Um fato que chama minha
atenção é a relação entre a pessoa com deficiência e sua família. Seja por
curiosidade ou por influência da minha formação, mas o modo de funcionamento
destas famílias me faz querer estar próximas a elas.
A chegada de uma criança com
deficiência em uma família transforma o clima emocional desta. Luto pelas
expectativas, sonhos e fantasias em relação ao filho(a), dando lugar a
sentimentos, como, confusão, raiva e esperança. Um novo mundo se apresenta,
este cheios de termos médicos, dietas especiais, consultas médicas e
tratamentos.
Não são apenas os pais que
sofrem o impacto da chegada de um filho deficiente, mas os irmãos, avós, tios e
até mesmo os vizinhos. A aceitação do fato depende, em grande parte, da
história particular de cada um e de cada família, de suas crenças, valores,
preconceitos e experiências anteriores.
Apesar de todos os
desdobramentos decorrentes da chegada de um filho(a) deficiente, não podemos
esquecer que eles precisam do mesmo amor, do mesmo carinho, os mesmos estímulos
linguisticos, as mesmas oportunidades para explorarem seus próprios corpos e
ambiente.
Lembre-se que a deficiência
não define o filho, existe uma pessoa além da deficiência. Devemos conhecer a
limitação, seus tratamentos e peculiaridades para assim proporcionar uma vida
melhor ao filho.
Como força poderosa, a família
tem um papel importante no desenvolvimento e formação da pessoa com
deficiência. Ela desempenha um importante papel na determinação do
comportamento humano, na formação da personalidade, na evolução mental e
social, entre outras...
No livro Os deficientes e seus
pais (1993), Leo Buscaglia expõe a seguinte frase:
Tenha orgulho de seu filho, aceite-o como ele é e não dê ouvido às palavras e aos olhares daqueles que nada sabem. O seu filho tem um significado para você e para todas as crianças. Você encontrará uma alegria da qual não suspeita agora enquanto preenche a vida dele, ao seu lado. Levante a cabeça e siga o caminho indicado.
Até a próxima,
Laura
Fonte:
BUSCAGLIA,
L. F. Os deficientes e
seus pais. 2 ed. Rio de Janeiro: Record, 1993. 415 p.
Doce Laura! Fico a vontade de chama-la assim pois,a convivência que me proporcionou assim permito-me... Está estampado que é uma PROFISSIONAL que vai além de uma rotina restrita e falha, o teu potencial diante aos deficientes é GIGANTE, eu e o Gregório Dias tivemos a sorte de tê-la conhecido e usufruir da tua formação PSICÓLOGA com maestria aos teus conhecimentos Obrigada e sucesso a você.
ResponderExcluirObrigada pelas palavras Marta!!! Fico honrada em ter conhecido você e o Gregório e testemunhar a evolução dele e esta linda família batalhadora. Abraços
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